quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Amarante se silencia.

Amarante acordou mais triste e menos artística. 

Perdeu mais uma de suas mestres. 

A cultura se silencia mais um pouco e muitos alunos ficaram órfãs de uma professora amiga, que estimulava, que vivenciava com dignidade seu oficio, uma mulher negra e inteligente. Bem humorada e antenada com o mundo a sua volta. 

Conheci a Professora Gracinha ainda na adolescência, quando ela iniciou um movimento de Quadrilha Junina no Escalvado, algo avassalador que mobilizava jovens e promovia integração entre eles. Fui parte integrante da Quadrilha Sobe e Desce, nossa quadrilha do peito, que defendia e levava o nome de Amarante em campeonatos pelo Piauí á fora. 

Gracinha sempre foi envolvida em questões artísticas e como professora se entregava integralmente ao seu oficio, de educar sempre com apelo cultural.    

Nos últimos anos ela comandava um movimento estudantil, juntamente claro com outras professoras como Samia Alves, Solimar Miranda, Selma Alves, Tuquinha, Telma Alves, Lusia Caroline, Edivânia, Euzenir Dantas etc, Elas promovem a cultura dentro do maior colégio de Amarante, o Polivalente. 

Certamente ela deixa um imenso vazio na cidade, e principalmente nas escolas onde atuava. Sofri muito com a notícia do falecimento da Gracinha, o que me conforta é saber que ela fez aqui o seu melhor, e que foi boa amiga, boa companhia e ótima profissional. Amarante tem perdido grandes figura importantes, certamente a Gracinha foi uma grande perda nesses últimos anos.

A cidade se silenciou. Que Deus te guie querida amiga!





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