quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Mostra Alaya Dança 2016

Eis que veio uma chuva chamada Rosa.
Hoje tivemos a chegada da Rosa, uma sediciosa figura. Cheia de sensibilidade, conceitos e referências grandiosas. Ela nos tomou hoje como uma tempestade, um exercício de escutar. O estudo da escuta, parte de um estado quase enlouquecedor, que em segundos nos enche de pensamentos. Foi uma manhã tempestuosa, difícil, e foi também uma possibilidade de resignificar o conceito de difícil, pois, tendemos a entendê-lo como algo ruim, e não, absolutamente não foi ruim, foi difícil mas foi bom.  Hoje escutamos nossos corpos, nossas vozes, nossos pensamentos, criamos em coletivo e mostramos um resultado. Tocar e se mover pela pele, um imaginário criativo, um exercício de possibilidades, fomos estimulados em duplas, em trios e quartetos. Tocamo-nos e nos observamos ao sermos tocados. Fomos tocados e provocados pela Rosa, buscando nossos significados.

A potência do corpo, a máscara, nossas falas carregam os nossos entendimentos, elas representam nossas escolhas, e são tomadas por nossas decisões, e Rosa nos provocou quanto a isso, nos fez refletir sobre o que somos, e por que estamos juntos aqui. Provocou-nos para que não sejamos reféns de nossos discursos, muito menos que sejamos meros representantes de discursos já formatados e padronizados. É importante refletir sobre nossas falas, e o que produzimos a partir delas, hoje falamos muito.  Por outro lado é possível sermos veículo de valores e ideias que congregamos, é preciso pensar outros jeitos de fazermos nossas cenas e nossos trabalhos, sem necessariamente buscarmos algo novo. E sim algo que se assemelhe com nossas palavras.


A dramaturgia é a escrita da ação. Os passos são conjuntos de ações incorporados no movimento, sendo que quando você se move seus entendimentos e vivências são incorporadas nesses movimentos. Foi uma manhã tempestuosa, Rosa passou sobre nós como um rolo compressor feito de papel bolha, nos encheu de “tapas na cara” com uma mão de pelúcia, nos criou problemas impossíveis de serem resolvidos. Nos possibilitou repensar sobre nós mesmo, sobre nossas danças, nos fez sermos pequenos. Nos possibilitou entender que nossa pele não é apenas um órgão que envolve todo nosso corpo. Ela é uma teia criativa de infinitas possibilidades. Foi preciso sermos sacudidos, certamente entraremos mais fortalecidos para a nova vivência de amanhã com uma tempestade de ideias chamada Rosa. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Carta à coordenação da VII Mostra de Intérpretes Criadores.

1-    Sua experiência em dança com cunho contemporâneo, improvisação e criação;

Desde sempre tive interesse pela dança contemporânea, embora só viesse a ter de fato contato em 1998 com a professora Luzia Amélia em Teresina. Despois, também tive outro momento importante, que foi um período de um ano, em que fiz uma capacitação profissional no Rio de Janeiro especificamente na Faculdade/ Escola Angel Vianna. Após um intenso período de aperfeiçoamento técnico e profissional com profissionais como: Dani Lima, Marcele Sampaio, Angel Vianna, Paulo Caldas, Andréia Marciel entre outros. Retorno pra Teresina e juntamente com Cia. Equilíbrio de Dança passei a desenvolver por mais de oito anos ininterruptos, inúmeros trabalho com cunho contemporâneo, que até hoje desenvolvo independentemente. Meus trabalhos tem sempre base na improvisação, que são geralmente criados e interpretados para terem um formato repentino, experimentativo e dinâmico. Dialogando sempre com questões presentes no momento vivido por mim. Ou simplesmente buscando formas corporais, e elementos da dança como principio de improviso e criação.

2-    Seu interesse nesta Plataforma de Criação, como pensa em aplicar a vivência e os conhecimentos adquiridos no seu trabalho artístico;

Interessa-me muito os espaços de troca de conhecimento, sou extremamente motivado a fazer trabalhos que me possibilitem resultados artísticos e o envolvimento com outros profissionais da arte. Nesse sentido a Plataforma de Criação se caracteriza com um espaço oportuno de praticar essa busca.
É, portanto, um espaço favorável, que me desperta grande interesse em conhecer e contribuir com meu desenvolvimento artístico. Sem contar que sempre me interessei pelo trabalho da Lenora Lobo e Lina do Carmo, que são minhas conterrâneas, e inspirações. E por quem tenho extrema admiração e vontade de trabalhar.
Acredito que todos os trabalhos que desenvolvi até hoje, são resultado desse acúmulo de vida artística-profissional-pessoal, que não faço diferença, pois, na minha vida existem tantos aspectos especiais que só posso acreditar que seria impossível não aplica-los aos meus trabalhos artísticos, é algo inseparável. Eu entendo que qualquer trabalho artístico deva ter fundamentos nas vivências e conhecimentos adquiridos na vida e no exercício artístico profissional de cada criador, para terem mais consistência.


3-    O que lhe instiga enquanto criador ?

Sou muito instigado pela vida, pelo meu cotidiano, pelo que me cerca, pelas minhas experiências, e principalmente pela troca de conhecimento. Sou motivado por um processo que resulte em algo que dialogue com quem ver, ou que expresse muito do que sou, minhas crenças e meu humor. Acho que o humor na dança ainda seja algo a ser mais explorado, no sentido de trazer a potência existente na pratica de fazer rir, e através do riso, despertar outras questões. Cuido para que as questões pessoais e coletivas sejam sempre um ponto de partida para minhas criações. Elas surgem de algo que me inquieta, ou que me encanta.
Sou contagioso, gosto de contagiar e ser contagiado pelas situações e pessoas que me relaciono. Os processos coletivos pra mim são sempre um lugar de renovação. Onde encontro espaço suficiente para me testar e me superar como criador. Ou até mesmo continuar com questões que trago em muitos dos meus trabalhos, que sempre surgem como necessárias.

4-    Seu conhecimento sobre dança ou artes cênicas e sobre o método Teatro do Movimento, criado e sistematizado por Lenora Lobo/Cássia Navas como apoio ao processo de criação e ensino da dança (www.alayadanca.com).

Meus conhecimentos sobre dança e artes cênicas são bastante aprofundados, tive uma formação bem eclética e prática. Desde quando ainda morava em Amarante, minha terra natal, onde fazia dança folclóricas como Cavalo Piancó e Danças Portuguesas, também tive iniciação teatral aos 12 anos em oficinas ministradas por profissionais como Arimatan Martins e Adalmir Miranda. Depois tive muita influência da televisão e dos artistas como Madonna, Daniela Mercury, Beto Barbosa e Michael Jackson. Dancei lambada e axé, criei grupos de dança e teatro nas escolas onde estudei, até me mudar pra Teresina e de fato fazer um estudo mais sistemático na Escola de Dança Lenir Argento, Teatro 4 de Setembro, Núcleo de Criação do Dirceu e Escola Técnica de Teatro Gomes Campos. Sou muito curioso e inquieto estou sempre me aperfeiçoando e participando de capacitações, pois acredito que seja essa uma necessidade de um artista contemporâneo.

Sobre o método Teatro do movimento eu acredito na necessidade, e na lacuna preenchida com a divisão desses conhecimentos para outros profissionais. Dou muita importância ao lançamento do livro para a dança brasileira. Que tem ainda uma bibliografia incipiente nesse assunto. O livro trouxe importantes informações que agora podem ser consultadas e aplicadas. Abriu pontos enormes no entendimento e até mesmo num certo empoderamento diante da autoria no Brasil.
O método estabelece um entendimento que são guiados a partir dos relatos, conceitos e experimentos e caminhos dilatados pela Cia Alaya Dança, sobre orientação da diretora Lenora Lobo. É um livro-método que nos estimula e nos anima a desenvolvermos trabalhos com valorização das nossas origens, apurando os corpos por meio de buscas nas nossas memorias. Isso torna possível contornamos nossos corpos e invenções. Revela a probabilidade de artifícios reservados, que podem ser considerados como auxiliadores, geralmente são artifícios dispostos e metódicos.
São muitos os pontos esclarecedores que nos possibilita inúmeros benefícios, na medida em que nos faz entender que sua proposta principal, é um ordenado método de dança que propõe se proferir com bastante capacidade criadora. Inserindo o acúmulo de conhecimento na formação e na base da experiência da Lenora Lobo. Uma profissional brasileira, e educadora comprometida com formação de atores e bailarinos, que são direcionados com evidência no estímulo á expressão individual e criação a partir da diversidade individual e coletiva.

O método proposto por ela tem como proposta as artes cênicas, e em especial a dança, enquanto caligrafia ou arranjo cênico e podem ser constituídos a partir da interligação de três eixos fundamentais que são: O imaginário coletivo, o corpo cênico e o movimento estruturado. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

dois de setembro de dois mil e dezesseis

Poema 11:13

Casado com a felicidade, hoje acordei com café na cama, flores e poema de bom dia.
Tudo parecia comum, como são os sonhos. Até que acordamos, e na realidade tudo continua uma grande ilusão.
Me permito viver, escovar os dentes, ler um bom livro, assistir o noticiário. Até que uma notícia me pega a atenção, já não somos mais dois. Agora somos só um. Uma contínua mudança se instala, e num estalar de dedos, os castelos viram abóboras.

E não passamos de capim, que povoam cidades, sem que ninguém os plantem.

Vou me deparar comigo mesmo, me silenciar, a meditação tem sido uma boa companhia. Está só não significa está sozinho. Significa saber sonhar com o que está além do que é permitido.

É se fortalecer de momentos cruciais.

E principalmente entender que, somos parte de um instante que se concretiza no vazio do silêncio. Juntos também somos fortes, mas é uma força que precisa da solidão pra existir.

Como uma potência arrasadora de contágio e continua mudança.



Negro Val 02 de setembro de 2016

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Afeto / tabefe







Uma criação coletiva com Althea Skinner, Cristhian Cantarino e Negro Val



O surgimento de uma dança é o que move o mundo.
Um acontecimento de encontros e vidas. Juntos pensamos melhor, contestamos mais e invadimos profundamente nossas intimidades e limitações, ou afetações.
Afeto/Tabefe. Não é uma conclusão, é uma transformação, um transe.
Uma dança que surgi como necessidade de falar de sentimentos, sensações e amores.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

6ª Ocupação Artística do Teatro Nacional Claudio Santoro. 06 de agosto.







A Ocupação Artística do Teatro Nacional começou em fevereiro de 2016, com o Abraço Simbólico do Teatro Nacional Claudio Santoro, e o que seria apenas um momento, se transformou na necessidade de ocupar mensalmente aquele lugar com atividades artísticas, de forma a chamar atenção das pessoas para o fato do teatro está fechado, o que pra gente é uma forma de pressão e busca de resposta, mas tudo de formar artística e pacifica. Não ficamos acampados, são momentos de envolvimento artístico. Definimos fazer uma ocupação por mês e é sempre num sábado do mês, nossas ações são recheadas de atividades culturais e tem se intensificado a cada mês.
Aqui imagens da última ocupação que aconteceu dia 06 de agosto;

https://www.youtube.com/watch?v=nfOPrURIJy8&feature=youtu.be





terça-feira, 26 de julho de 2016

Negro Val (Portfólio Virtual)





Aqui estão cerca de 70 trabalhos que considero importantes na minha carreira profissional como artista e produtor de cultura brasileira. Antes assina como Valdemar Santos, atualmente me chamo Negro Val, entre as questões que me fizeram mudar de nome, foi a valorização da minha raça negra e um marco para um novo ciclo que se incia na minha vida, com a mudança do Piauí para do Distrito Federal e também com a chegada dos 40 anos de vida.

Um ciclo importante no quesito do amadurecimento profissional e autonomia artística. Estou maduro o suficiente para me direcionar de forma profissional e autossuficiente para fazer da minha arte minha vida.

Negro Val (Portfólio Virtual)





Aqui estão cerca de 70 trabalhos que considero importantes na minha carreira profissional como artista e produtor de cultura brasileira. Antes assina como Valdemar Santos, atualmente me chamo Negro Val, entre as questões que me fizeram mudar de nome, foi a valorização da minha raça negra e um marco para um novo ciclo que se incia na minha vida, com a mudança do Piauí para do Distrito Federal e também com a chegada dos 40 anos de vida.

Um ciclo importante no quesito do amadurecimento profissional e autonomia artística. Estou maduro o suficiente para me direcionar de forma profissional e autossuficiente para fazer da minha arte minha vida.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Nessa sexta feira dia 22 de abril, às 17 horas farei mais uma apresentação do espetáculo solo "DANÇO PORQUE NÃO SEI VOAR" na Estação Central do Metro DF. 

O projeto surgiu da necessidade de dançar em diferentes espaços e de preferência em locais com grande circulação de pessoas E como faço aula de dança contemporânea com Luciana Lara diariamente. E por ser a dança minha profissão. Surgiu à ideia de criar esse projeto/trabalho com ele já me apresentei em Brasília e Teresina. 

Equilíbrio é o nome da companhia que criei em 1999 em Teresina-Piauí. E que hoje continua sendo a companhia que eu represento, e faço parte. Atualmente sou um bailarino solitário de uma companhia formada por mim mesmo. Isso tem claro lados bons e ruins: Um bom é que só dependo de mim para realização qualquer ação da companhia. E um ruim é que não tenho o incentivo coletivo na hora de ser motivado a seguir.

DANÇO PORQUE NÃO SEI VOAR, é um trabalho de dança contemporânea que propõe um voo em solo, onde um corpo bem consciente, se estimula por meio dos seus movimentos e os espaços em que se coloca para o outro. É uma dança que acredita no potencial existente nas diferentes habilidades da dança. Embora a criação tenha muito espaço para o improviso, é também norteada por marcações exaustivamente ensaiadas. Trata-se de uma coreografia que se gruda a proposta de experimentar e dançar, através de um dançarino que absorveu em sua formação elementos distintos em suas trajetórias. Porém a dança une esses corpos. Um que dança e outros que "assistem" em extrema projeção da espera. É um jogo onde um precisa alimentar o outro de sensações suficientes para gerar os movimentos dançados.








segunda-feira, 7 de março de 2016



AVISO AOS TERESINENSES: Dia 11 de março às 19h, no Teatro Torquato Neto. Teresina-PIAUÍ
Apresentação do Espetáculo Solo "Danço porque não sei voar"
Valdemar Piauí, depois da temporada em Brasília no Festival Internacional NovaDança, o bailarino apresenta pela primeira vez "o solo Danço porque não sei voar", em solo piauiense.
Sobre o Trabalho: Em forma de poesia do corpo fala sobre as tentativas de voo, de um bailarino do interior do Piauí. A coreografia é resultado da busca de uma assinatura corporal que abrangesse uma necessidade de sintetizar uma vida inteira dedicada á dança. A fala é o elemento de ligação entre os acontecimentos. Comemora 20 anos de carreira e 40 anos de vida.
R$ 20, estudantes e artistas pagam só meia entrada.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ocupa

O Movimento Ocupa o Teatro Nacional nasceu da necessidade, de pressionar o governo do Distrito Federal, para adotar uma postura que solucione a questão, do Teatro Nacional Claudio Santoro está fechado há 3 anos, sem previsão de reabertura.

É um grupo formado por artistas, estudantes e produtores culturais que se organizaram para realizar atividades culturais no Entorno e Estrutura do Teatro Nacional.

A primeira atividade aconteceu dia 20 de fevereiro, e reuniu cerca de 50 pessoas. Na ocasião foi definida a próxima ocupação que acontecerá dia 19 de março às 17 horas. Os organizadores do evento, pretendem atrair mais pessoas. E elabora para isso, uma programação artística, que inclui aula de dança afro, encenação de teatro, cantorias e improvisações. Entre outras atividades, que visam agregar mais pessoas sensíveis com á causa.

O movimento busca também mobilizar pessoas a permanecerem acampadas(os) no entorno do teatro, para dar mais visibilidade ao movimento. Até que sejam assumidas as posturas resolutivas.

Dia 19 de março às 17 horas no Teatro Nacional Claudio Santoro.
#OCUPAOTEATRONACIONAL








NÃO DEIXE O TEATRO MORRER
NÃO DEIXE O TEATRO ACABAR
O POVO PRECISA DE ARTE 
E A ARTE É QUEM VAI NOS SALVAR

(NOSSO GRITO DE GUERRA)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Danço porque não sei voar para Amarante





Em uma criação feita especialmente para esse lugar e para esse momento, eu danço porque não sei voar, na beira do rio Parnaíba em Amarante Piauí, com Valdemar.

ensaio cavalo pinaco amarante

Crianças mantem viva uma tradição na cidade de Amarante interior do Piauí, trata-se do Cavalo Piancó, uma dança tradicional daquela região e que por meio do projeto do bailarino Valdemar mantem viva uma tradição.








quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Danço porque não sei voar







Trecho do ensaio do solo "Danço porque não sei voar" com Valdemar Piauí. Uma performance que se prepara para apresentação na 18ª Edição do Festival Internacional NOVADANÇA em Brasília -DF












quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PIAUÍ NO FESTIVAL NOVADANÇA em Brasília - DF

Piauí está na programação do 18º FESTIVAL INTERNACIONAL NOVADANÇA, BRASÍLIA DF

VALDEMAR PIAUÍ (SANTOS) APRESENTA-SE COM O SOLO "DANÇO PORQUE NÃO SEI VOAR" E MINISTRARÁ OFICINA DE DANÇA AFRO.




18ª edição do Festival Internacional da Novadança
Classificação Indicativa 18 anos para todos os eventos
Data: De 15 de fevereiro a 04 de março de 2016
Locais:
- Teatro Multiuso Yara de Cunto da Usina Centro de Arte e Entretenimento (SOFN Quadra 01 Conjunto B Lote 12 - Entre o Parque Nacional Água Mineral e a Leroy Merlin) Whatsapp 9105-3286
- Estações do Metro
- Espaço Pé Direito (Vila Telebrasília Rua 01 Casa 23) Telefone 9986-2097
EVENTOS GRATUITOS OU COM ENTRADA FRANCA
- Workshop de Afro com Valdemar Piaui
- Workshop de Contato Improvisação com Giovane Aguiar
- Sala de Vídeo
- Mostra de Vídeo e Dança no Celular
- Mostra Internacional de Filmes Dançando para Câmera
- Encontro de Criadores (só para convidados)
- Performance
(Inscrições Gratuitas para os Workshops pelo Whatsapp 9105-3286)
Ingressos Espetáculos de 15 a 21 de fevereiro:
R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
Informações Whatsapp 9241-8881
Programação completa
15 de fevereiro
10h às 13h – Mostra de Vídeo para Celular – (Estações do Metro 108 Sul)
14h às 18h - Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop de Afro com Valdemar Piaui – Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Noites Sem Fim” de Giovane Aguiar – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
16 de fevereiro
10h às 13h – Mostra de Vídeo para Celular – (Estações do Metro Guará)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop de Afro com Valdemar Piaui – Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Noites Sem Fim” de Giovane Aguiar (DF) – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17 de fevereiro (quarta)
10h às 13h – Mostra de Vídeo para Celular – (Estações do Metro Águas Claras)
12h – Performance com Valdemar Piauí (Estações do Metro Águas Claras)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop de Afro com Valdemar Piauí – Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Por um Fio” de Juan Guimarães (RJ) – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
18 de fevereiro (quinta)
10h às 13h – Mostra de Vídeo para Celular – (Estações do Metro Ceilândia Centro)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop de Afro com Valdemar Piaui – Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Cartas” da Cia Circo Navegador (SP) – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
19 de fevereiro (sexta)
10h às 13h – Mostra de Vídeo para Celular – (Estações do Metro Furnas)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop de Afro com Valdemar Piaui – Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Behind the Clothes” da Plataforma Shop Sui (SP) – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
20 de fevereiro (sábado)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Guarda Sonhos” de Tainá Barreto – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21 de fevereiro (domingo)
14h às 18h Sala de Vídeo – (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
21h – Espetáculo “Por um Triz” com Beatrice Martins da Cia Instrumento de Ver (DF) – (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
22h – Conversando com o Artista (Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
2ª Edição do Brasília Burlesque Festival
Local: Teatro Multiuso Yara de Cunto da Usina Centro de Arte e Entretenimento (SOFN Quadra 01 Conjunto B Lote 12 - Entre o Parque Nacional Água Mineral e a Leroy Merlin)
26 de Fevereiro (sexta) 22h Noite Burlesca
Apresentações
- Cocktail Girl com Belle Winter (DF)
- Sailor Lover com Lily Angel e Monroe La Von Tease (DF)
- Flor do Oriente com Lola Montes (DF)
- Lolita com Mani Ly (DF)
- Tem Francesa no Morro com Aurora D´Vine (SP)
- Crazy Soldier com Vini (DF)
- Hooked on Classic com Sweetie Bird (SP)
- Indigo Blue com Triple Fan Dance (EUA)
- Cinema Italiano com Sete de Ouros (SP)
- Babaloo com Miss G (RS)
MUSICA AO VIVO com a The Black Cat Jazz Band
Ingressos Individual R$ 20,00 (inteira)
Mesa R$ 30,00 (cada pessoa)
. Acesso ao evento
Mesa VIP R$ 50,00 (cada pessoa)
. Acesso ao evento próximo ao palco
. Serviço de Garçon
Mesa Premium R$ 70,00 (cada pessoa)
. Acesso ao evento de frente ao palco
. Welcome Drink (espumante até 23h30)
. Serviço de Garçon
Vendas de mesas e ingressos pelo www.usina.loja2.com.br
Data: 27 de fevereiro (sábado)
Ingressos no local antes do evento: R$ 20,00 (inteira) até 0h. Após R$ 35,00 (ingresso único)
Informações Whatsapp 9241-8881
10h às 12h – Encontro de Criadores - Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
14h às 18h – Sala de Vídeo (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)
14h às 15h – Workshop Teatro de Revista (curso de dança sensual das vedetes brasileiras) com Aurora D´Vine - Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
15h às 16h – Workshop Sexy Dance (curso de dança sensual criada e utilizada pelo Nostalgique Cabaret) com Mani Ly Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
17h às 18h – Workshop Sensualidade Burlesca (breve introdução expositiva e exercícios práticos de movimentação) com Sweetie Bird Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
18h às 19h – Workshop Tassle Twirling (diferentes maneiras de girar os pasties) com Sweetie Bird Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
23h Festa Burlesca às 23 horas (By A Simetria e Nostalgique Cabaret)
Apresentações
- All About the Base com Delirious Fenix (RJ)
- Lady Vader com Black Rainbow (SP)
- Dirty Boys com Sherry Blondie (DF)
- Seven Nation Lady com Drielle Vicondi (DF)
- Vortex Sisters com Lily Angel, Mani Ly e Belle Winter (DF)
- Miss Von Braun com Belle Winter (DF)
28 de fevereiro (domingo)
10h às 12h – Encontro de Criadores - Estúdio A (Usina Centro de Arte e Entretenimento)
14h às 18h – Sala de Vídeo (Foyer do Teatro Multiuso Yara de Cunto - Usina Centro de Arte e Entretenimento)

Amarante Encanta

As belezas de Amarante são naturais, 
pessoais e intransferíveis.
Ela se manifesta no rio, nas montanhas, 
na arquitetura e nas pessoas.
Uma beleza que se espalha,
 e contamina de alegria tudo que toca.
Amarante chove.
Amarante move.
Amarante canta.
Amarante toca.
Amarante Encanta. 




Brasília 28 de janeiro de 2016.
Valdemar Piauí

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Dança e sonho





O projeto Dança Eficiente foi idealizado por mim (Valdemar Piauí) para promover a dança entre as pessoas com deficiência em 2007 em Teresina-PI.



Desde então realizamos um trabalho que valoriza o corpo e a pessoa com deficiência através da dança contemporânea. Aqui temos alguns trechos desses momentos de criatividade e vivencia corporal, apresentados na Mostra Piauí Dança que aconteceu no Teatro José de Alencar em Fortaleza-CE.



São mulheres que se entregam com a almo ao exercício de emocionar com singularidade dos seus corpos e a pureza das suas movimentações únicas.



É certamente um dos projetos que mais me dão orgulho, principalmente porque hoje a companhia continua trabalhando sua criatividade e sua arte com as próprias rodas.



É sem dúvida um grande marco na dança brasileira, por que inova trazendo para a cena artistas tão especias, que emocionam a todos com a beleza singular dos seus movimentos. E também a energia liberada quando vemos esse exercício de superação e pureza.



Obrigado Dança Eficiente por vcs existirem e acreditarem no meu sonho, que hoje é realidade.

domingo, 24 de janeiro de 2016

CARNA VAL

Sobre as delícias do "carnaval"

Posso garantir que em qualquer lugar, o carnaval é sempre igual. Sempre tem frevo, muita alegria, engraçadinhos, homens vestidos de mulheres. E o bloco carnavalesco "Sovaco da Asa" aqui em Brasília se assemelha ao Sanatório Geral de Teresina" "Caburé da Madrugada de Amarante" ou "Segura Coisa de Olinda" todos recheados de alegria e descontração.

O carnaval representa um momento profano, profético, patético.

É quando libertamos as fantasias. As alergias somem, faça chuva ou faça sol, lá estaremos consumindo essa alegria verdadeiramente brasileira, com alegrias vulcânicas. Milhares de foliões resistentes que mostram muito bem seus dentes e corpos, seus toques e suas angustias.

Carnaval é um período de delícias, de absurdos deliciosos, de um trabalho de equipe e sugestões. Quais chegarão ilesos quando a carnaval acabar? Ninguém. Pois é impossível sairmos sãos e salvos.

Entrem, peguem suas dispensas. Entrem! A culpa é nossa, o samba é nosso também. Está tudo liberado, vamos amar, cantar, sorrir, exaltar a alegria, vestir muitas fantasias e se libertar de um estado quase escravo para conquistar a felicidade.

Porque salvar vidas? Porque sorrir sem motivo aparente? Porque cantar em coro?

Porquê pra tudo, não existem resposta. As coisas não precisam necessariamente de exigências, de delinquentes. O carnaval é carnal, visceral, ancestral e surreal. É sempre igual em São Paulo, Amarante, ou em Belém. Se assemelham em Teresina, São Luís e no Harém.

O certo é que o carnaval começou e só não vai pro carnaval quem tiver muito mal.



















Carna Val

Sobre as delícias do "carnaval"

Posso garantir que em qualquer lugar, o carnaval é sempre igual. Sempre tem frevo, muita alegria, engraçadinhos, homens vestidos de mulheres. E o bloco carnavalesco "Sovaco da Asa" aqui em Brasília se assemelha ao Sanatório Geral de Teresina" "Caburé da Madrugada de Amarante" ou "Segura Coisa de Olinda" todos recheados de alegria e descontração.

O carnaval representa um momento profano, profético, patético.

É quando libertamos as fantasias. As alergias somem, faça chuva ou faça sol, lá estaremos consumindo essa alegria verdadeiramente brasileira, com alegrias vulcânicas. Milhares de foliões resistentes que mostram muito bem seus dentes e corpos, seus toques e suas angustias.

Carnaval é um período de delícias, de absurdos deliciosos, de um trabalho de equipe e sugestões. Quais chegarão ilesos quando a carnaval acabar? Ninguém. Pois é impossível sairmos sãos e salvos.

Entrem, peguem suas dispensas. Entrem! A culpa é nossa, o samba é nosso também. Está tudo liberado, vamos amar, cantar, sorrir, exaltar a alegria, vestir muitas fantasias e se libertar de um estado quase escravo para conquistar a felicidade.

Porque salvar vidas? Porque sorrir sem motivo aparente? Porque cantar em coro?

Porquê pra tudo, não existem resposta. As coisas não precisam necessariamente de exigências, de delinquentes. O carnaval é carnal, visceral, ancestral e surreal. É sempre igual em São Paulo, Amarante, ou em Belém. Se assemelham em Teresina, São Luís e no Harém.

O certo é que o carnaval começou e só não vai pro carnaval quem tiver muito mal.